quinta-feira

Passado-Presente-Futuro

e a propósito da leitura de "Fernando Namora Por entre os Dedos da PIDE" de Paulo Marques da Silva, afirmo que toda a aldeia deve ter o seu poeta. No meu caso, foi Fernando Namora.
uma passagem do livro (polémica entre José Régio e Álvaro Cunhal):
Álvaro Cunhal, defendendo que a sorte de milhares de homens depende também das reflexões sociais que os intelectuais explanam nas suas criações, continua afirmando:
[Há] artistas que [...] fazem naturalmente reflectir nas suas produções artísticas as preocupações que os obcecam. A única diferença entre estes artistas solitários é que, enquanto a obcecação destes é o próprio umbigo, a daqueles é a sorte da humanidade. Mas, quer uns quer outros, põem naturalmente a arte ao serviço de qualquer coisa: nuns, essa qualquer coisa é a vida de milhares de seres; noutros essa qualquer coisa é o próprio umbigo.
"Não se deve confundir literatura com a política ou sociologia, nem a arte literária é propaganda seja do que for" José Régio
"[...] toda a obra literária - voluntária ou involuntariamente - exprime uma posição política social e que toda ela faz propaganda seja do que for (inclusivamente do próprio umbigo)" Álvaro Cunhal

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